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COMPANHIA ENSAIO ABERTO

 

“Desde que surgiu, no início dos anos 90, a Companhia Ensaio Aberto, como o próprio nome já indica, explora a ideia do ensaio como experimento e por ela pauta a sua intervenção na cena brasileira.”  Iná Camargo Costa

“Insistir na ‘Dignidade da Política’ e na sua relação com a criação estética, num país em que o exercício da política é diariamente criminalizado pela ideologia privatista prevalecente que devora os espaços públicos de ação coletiva, revela uma incontestável disposição da Companhia Ensaio Aberto para encarar a contracorrente. Para afirmar-se como sinal de contradição. Para propor um teatro que recupere a vocação de trabalhar desafios gerais, sentimentos gerais, esperanças gerais, complexos, contraditórios, desiguais, interpelando a estreiteza, a superficialidade, mediocridade, a infantilização dos dramas individuais que nos são oferecidos pelo mercado do entretenimento.”  Pedro Tierra

A Companhia Ensaio Aberto é um coletivo teatral que surgiu no Rio de Janeiro em 1992 com o propósito de retomar o teatro épico no Brasil, na formulação de um pensamento crítico e na busca da superação do drama como forma cênica. Um teatro onde o solo do indivíduo desapareceu, onde o centro não está mais no indivíduo, mas no complexo das relações sociais.

Premiada, com carreira internacional, a Ensaio Aberto têm altíssima produtividade e uma forma de organização coletivizada. O núcleo artístico fixo tem no Teatro dos Trabalhadores um estudo prático e teórico permanente e, além dos espetáculos, atuam em seis laboratórios artísticos e técnicos: cenografia, figurino, objetos de cena, iluminação, corpo e memória.

 

Tudo começou com O Cemitério dos Vivos, em 1993. Desde então, foram diversas peças que se revezaram em repertório em várias edições diferentes, entre elas Missa dos Quilombos, que ficou em cartaz mais de uma década e tornou-se um símbolo do trabalho do grupo; e 10 Dias que abalaram o mundo, que contava a história da Revolução Russa para um público de até mil pessoas por sessão. Os últimos trabalhos foram: Olga, dramaturgia de Luiz Fernando Lobo; Morte e Vida Severina, de João Cabral de Melo Neto; O Banquete, de Mário de Andrade; A Classe Trabalhadora Brasileira, dramaturgia de Luiz Fernando Lobo e A Exceção e a Regra, de Bertolt Brecht.

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